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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dois em um.

Assim como a colina procura o céu
Assim como o noivo levanta o véu 
Assim como o rio que anseia pelo mar
Assim como o pulmão que precisa do ar
Naturalmente, eu procuro por você.

Assim como o bebê faminto devora o peito
Assim como o exausto procura o leito
Assim como a luz que clareia a escuridão
Assim como o naufrago busca a civilização
Desesperadamente, procuro por você.

Amor. Nos encontramos na inocência,
Nos afastamos ao perceber,
A exímia diferença vista na convivência.
Fiquei encantado vendo você renascer.
Assim, como sempre planejei.
Guardei seu último beijo, te abracei.

Calçadas, bistrôs, neon e xícaras de chá.
Atento, procurei! Mas você não estava lá.
Surpreendente e encantador,
Sobre uma rosa me deparei com meu amor.
Infinito será, finalmente.

Assim como o pôr-do-sol, que só é belo se for sentido.
Assim como o vento, que só acalma se for compreendido.
Assim como o manjar, que só é bom se for comido.
Assim como livro, que só fascina se for lido
é o nosso amor, que só nasceu pra ver vivido.



Autor: Rafael Pedroso

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Novamente, ativo!

  Para justificar minha ausência nos último dias. Espero que entendam-me e perdoem-me.

Não hoje.
Vozes farpadas que eu desconheço
E reconheço a cada noite
Memórias quebradas que nada dizem
Nunca tive muito o que dizer

Fechei meus olhos, fechei o meu mundo
E nunca mais o abri
E assim eu pude ver
O nada que é tudo

Mas a verdade é que eu nunca apaguei as luzes
Eu tive que fechar tudo, para nunca mais me abrir.
Eu tive que recriar o novo, aquilo que estava quebrado
Podre, imundo, petrificado, condenável

Muitas coisas para se enganar e se deixar levar
Muitas coisas que nos deixam cegos
Eu vi tanto em tantos lugares, tanta era a alegria vazia nos rostos
Tantas feridas no coração que você sequer acreditaria

Eu lutaria por isto, sonharia com isto
Mas não hoje, não mais.

Autor: Markus (Infelizmente essa é a única referência sobre ele)