RSS

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Novamente, ativo!

  Para justificar minha ausência nos último dias. Espero que entendam-me e perdoem-me.

Não hoje.
Vozes farpadas que eu desconheço
E reconheço a cada noite
Memórias quebradas que nada dizem
Nunca tive muito o que dizer

Fechei meus olhos, fechei o meu mundo
E nunca mais o abri
E assim eu pude ver
O nada que é tudo

Mas a verdade é que eu nunca apaguei as luzes
Eu tive que fechar tudo, para nunca mais me abrir.
Eu tive que recriar o novo, aquilo que estava quebrado
Podre, imundo, petrificado, condenável

Muitas coisas para se enganar e se deixar levar
Muitas coisas que nos deixam cegos
Eu vi tanto em tantos lugares, tanta era a alegria vazia nos rostos
Tantas feridas no coração que você sequer acreditaria

Eu lutaria por isto, sonharia com isto
Mas não hoje, não mais.

Autor: Markus (Infelizmente essa é a única referência sobre ele)


Abandono

Abandonei o relicário...
...segundos, horas, minutos ...
...por dias, semanas, meses.

Sob a nuvem negra ...
... Intrínseco,  inerte, ingênuo...
... introspectivo, infernal, imortal.

Injustificável sim, mas incondenável;
Reconheçer isso é louvável.
Bem sabem do meu compromisso
Transletrar merda seria um reboliço

Afinal, colho orvalho
e não armazeno esgoto;
Arquiteto um relicário
e não um museu escroto.

Autor: Rafael Pedroso