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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Novamente, ativo!

  Para justificar minha ausência nos último dias. Espero que entendam-me e perdoem-me.

Não hoje.
Vozes farpadas que eu desconheço
E reconheço a cada noite
Memórias quebradas que nada dizem
Nunca tive muito o que dizer

Fechei meus olhos, fechei o meu mundo
E nunca mais o abri
E assim eu pude ver
O nada que é tudo

Mas a verdade é que eu nunca apaguei as luzes
Eu tive que fechar tudo, para nunca mais me abrir.
Eu tive que recriar o novo, aquilo que estava quebrado
Podre, imundo, petrificado, condenável

Muitas coisas para se enganar e se deixar levar
Muitas coisas que nos deixam cegos
Eu vi tanto em tantos lugares, tanta era a alegria vazia nos rostos
Tantas feridas no coração que você sequer acreditaria

Eu lutaria por isto, sonharia com isto
Mas não hoje, não mais.

Autor: Markus (Infelizmente essa é a única referência sobre ele)


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