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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nefelibate-se

Doce candura, a singela inocência
(dedo, umbigo e consciência)
que dura,
perpétua -mente- pura.

Radiante desejo, no infindável galanteio
(rimo, canto e semeio)
sigo o cortejo,
final–mente- o beijo.

Enigmático sonhador (ele e Lennon)
o idealista nefelibata
negando o imposto pela ata.
pintando centopéias na chuva,
veraneio, sombra e uva.

Imponente criador de si,
artistando o próprio destino
do homem faz o menino.
do branco faz o arco-íris,
no frio, um livro, um café e um pires.

(Já dizia seu precursor,
imagine all the peoples
pintando centopéias,
o mundo seria melhor)

Autor: Rafael Pedroso

Obs: Com muito prazer, público o primeiro texto de minha autoria no blog, dedicado àquele que levará o nome de Reserva do Iguaçu para o mundo. 

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